Cia de Dança Afro que pesquisa a cultura africana e afro-brasileira.
terça-feira, 29 de junho de 2010
PROGRAMAÇÃO - 1ª MOSTRA MANGUE CULTURAL
http://www.rasodacatarina.com.br/manguecultural/
VISITEM E PROGRAMEM-SE PARA PRESTIGIAR ESSA MOSTRA!
VISITEM E PROGRAMEM-SE PARA PRESTIGIAR ESSA MOSTRA!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
REDE LIVRE LESTE
O que é a rede livre leste?
A rede é formada por pessoas e grupos artísticos de diversas linguagens, que tem por singularidade o fato de empreenderem iniciativas culturais nas periferias da zona leste paulistana, sendo majoritariamente composto por moradores desta região. Os coletivos que integram a rede acreditam no potencial transformador que a arte pode agregar para o desenvolvimento social. Foram as ações, a empatia e os valores comuns foi o elo de ligação entre os coletivos que também se identificam com as questões que afetam a comunidade.
Festa Junina Da Várzea
Foi no sábado, 26/06, a celebração da resistência frente a uma batalha que está unindo comunidades, movimentos, artistas, militantes, homens, mulheres e crianças da periferia de uma cidade a beira de um ataque de nervos. Toda a cidade tem sofrido com a política da megalomania e, em específico, a zona-leste sofre e sofrerá por um bom tempo a pressão da máquina pública em favor do desenvolvimento contra a resistência popular em manter suas raízes, direitos e relações comunitárias fortalecidas em uma história errante, que fundou vilas, bairros, distritos e, quiçá, todo este lado esquecido de São Paulo, o fundão, a zona-leste nordestina, operária da várzea, longe da Mooca, muito, mas muito, além do Tatuapé.
O que se viu foi um pôr do sol maravilhoso, seguido de uma lua luminosa, a beira de um Tietê morto, contrariado protagonista de um enredo de estupro a natureza na maior metrópole brasileira. Foi na chácara do Seu Agripino, um belo tanto de terra de mata atlântica preservada, a beira de um rio assoreado de beleza estranha, que aconteceu a Festa Junina da Várzea – a primeira e, talvez, ultima, caso o Governo leve adiante o projeto do Via Parque, anunciado como maior parque linear do mundo. Unidos, os movimentos da várzea, e também de fora dela, demonstraram força em reunir e chamar para a luta sem perder na festa a possibilidade de agregar, sorrir junto, fincar os pés no chão do terreiro para cirandar, tomar quentão, comer milho verde, fechar no jongo a fala e a dança da resistência do quilombo em tempos de agora. Como os índios Guaianazes que quebraram a cruz de Anchieta e deram nome a vila próxima, a Curuçá (que significa Cruz Quebrada em tupi), a gana de não ceder a uma ação infundada dos poderes possíveis de serem simbolizados por tratores demolidores de casas e de costumes, o que foi visto e vivido nesta noite de São João menino foram pessoas embuídas de todos os santos evocando a resistência, a permanência e a justiça.
A festa foi organizada por diversos movimentos ( Movimento Popoular Pelos Direitos Dos Moradores Das Margens Do Tietê e Por Justiça No Processo De Desapropriação, OPA, Espaço Cultural Mané Garrincha, Rede Livre Leste, Movimento Humanista e Terra Livre), além de toda a comunidade da Vila Itaim e Jd Romano. Apresentações de circo, dança e teatro foram mescladas com falas que traziam a tona a discussão sobre a questão da várzea.
O Balaio chamou a comunidade com pernas-de-pau, monociclo e um bom arrastapé tocado na sanfona. Depois apresentou a tradicional esquete de palhaços “O Apito”, cujo roteiro traz uma autoridade que proibe os palhaços de tocar – uma temática bem propícia ao que estamos vivendo na cidade. O grupo Arruacirco levou ao terreiro as manifestações populares Maracatu, Boi, Cacuriá, Coco, Jongo e juntou-se ao Balaio para a já tradicional ciranda sempre puxada pelos dois grupos. Esse momento foi o ponto alto da festa, com toda a comunidade de mãos dadas, ecoando a ciranda ao som de acordeon, caixa e alfaias. O grupo Cia do Outro Eu cruzou a zona-leste (de São Mateus ao Itaim Paulista) para somar e levou o criativo “Imeio Elegante”, divertindo a todos com os recados apaixonados. O grupo da terceira idade de uma associação local levou danças e cenas que, aos gritos de “mais um”, lançado pelas crianças, precisou repetir suas apresentações. A ótima seleção de músicas que resgatavam nossas raízes caipiras e nordestinas ficou por conta do Espaço Cultural Mané Garrincha e as barraquinhas dos comes e bebes (deliciosos!) ficaram por conta da comunidade e outros movimentos.
Seminários - Njo Imolé
PESSOAL ESTE MÊS DE JUNHO/JULHO O NJO IMOLÉ ESTÁ REALIZANDO SEMINÁRIOS.
COM O INTUÍTO DE APROFUNDAR O CONHEÇIMENTO TEÓRICO DA CULTURA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA.
UTILIZANDO CLARO TODAS AS VERTENTES DA CULTURA PARA TER BASAMENTO NOS SEUS ESPETÁCULOS.
PROGRAMAÇÃO:
Seminários Teóricos:"EM BUSCA DA ANCESTRALIDADE AFRICANA"
(Qualquer Proposta artística mais prática fica a critério de quem está ministrando o Seminário).
Dia 25 de Junho dás 20hs às 22hs
Daniel fará o Seminário : " O pensamento Ocidental e Africano,utilizando de pesquisa Reginaldo Prandi".
Dia 02 de julho dás 20hs às 22hs
Rafael fará o Seminário : " Os Griots :A importância do Artista e das Histórias"
Dia 09 de Julho dás 20hs às 22hs
Poliana fará o Seminário : " As Tribos e as Máscaras Africanas,Capoeira".
Dia 16 de Julho dás 20hs às 22hs
Rafaela fará o Seminário : "A Africanidade presente nas Fotografias de Pierre Verger"
Dia 23 de Julho dás 20hs às 22hs
Jô fará o Seminário : "Geografia: As tribos do Continente Africano" utilizando de pesquisa Tinhorão.
Dia 30 de Julho dás 20hs às 22hs
Luciano fará o Seminário : " Raça e Ciência".
O Local dos Seminários será a Escola de Samba Unidos Santa Barbará, e devido o espaço ser aberto cogitamos a hipótese de levarmos uma garrafa de café,umas bolachas,uns miojos, uma sopa, para nos esquentarmos,durante os seminários.rs
Em Agosto fazemos outra Programação para direcionarmos o Estudo Teórico para as Práticas Artíticas.
COM O INTUÍTO DE APROFUNDAR O CONHEÇIMENTO TEÓRICO DA CULTURA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA.
UTILIZANDO CLARO TODAS AS VERTENTES DA CULTURA PARA TER BASAMENTO NOS SEUS ESPETÁCULOS.
PROGRAMAÇÃO:
Seminários Teóricos:"EM BUSCA DA ANCESTRALIDADE AFRICANA"
(Qualquer Proposta artística mais prática fica a critério de quem está ministrando o Seminário).
Dia 25 de Junho dás 20hs às 22hs
Daniel fará o Seminário : " O pensamento Ocidental e Africano,utilizando de pesquisa Reginaldo Prandi".
Dia 02 de julho dás 20hs às 22hs
Rafael fará o Seminário : " Os Griots :A importância do Artista e das Histórias"
Dia 09 de Julho dás 20hs às 22hs
Poliana fará o Seminário : " As Tribos e as Máscaras Africanas,Capoeira".
Dia 16 de Julho dás 20hs às 22hs
Rafaela fará o Seminário : "A Africanidade presente nas Fotografias de Pierre Verger"
Dia 23 de Julho dás 20hs às 22hs
Jô fará o Seminário : "Geografia: As tribos do Continente Africano" utilizando de pesquisa Tinhorão.
Dia 30 de Julho dás 20hs às 22hs
Luciano fará o Seminário : " Raça e Ciência".
O Local dos Seminários será a Escola de Samba Unidos Santa Barbará, e devido o espaço ser aberto cogitamos a hipótese de levarmos uma garrafa de café,umas bolachas,uns miojos, uma sopa, para nos esquentarmos,durante os seminários.rs
Em Agosto fazemos outra Programação para direcionarmos o Estudo Teórico para as Práticas Artíticas.
terça-feira, 22 de junho de 2010
SARAU O QUE DIZEM OS UMBIGOS - CASA DE CULTURA DO ITAIM PAULISTA
TODO 3º SÁBADO DO MÊS ACONTEÇE NA CASA DE CULTURA DO ITAIM PAULISTA O SARAU "O QUE DIZEM OS UMBIGOS" Á PARTIR DAS 18H.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
OBÁ
Obá, Orixá africano do Rio Obá ou rio Níger, terceira esposa de Xangô, identificada no jogo do merindilogun pelos odu odi, obeogunda e ossá.
Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo, Arco e flecha Ofá. Obasy é a senhora da sociedade elekoo, porém no Brasil esta sociedade passou a cultuar egungun. Deste modo, obasy é a senhora da sociedade lesse-orixa. Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá. Ela também controla o barro, aguá parada, lama, lodo e as enchentes. Trabalha junto com Nanã. Representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos de crus em cozidos.É também a dona da roda. Orixá, embora feminina, energética, temida, e forte, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vencendo na luta Oxalá, Xangô e Orumilá.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
LENDA: OXUM FAZ AS MULHERES ESTÉREIS EM REPRESÁLIAS AOS HOMENS
LOGO QUE O MUNDO FOI CRIADO,
TODOS OS ORIXÁS VIERAM A TERRA
E COMEÇARAM A TOMAR DECISÕES E DIVIDIR ENCARGOS ENTRE ELES,
EM CONCILIÁBULOS NOS QUAIS SOMENTE HOMENS PODIAM PARTICIPAR.
OXUM NÃO SE CONFORMAVA COM ESSA SITUAÇÃO.
RESSENTIDA PELA EXCLUSÃO, ELA VINGOU-SE DOS ORIXÁS MASCULINOS.
CONDENOU TODAS AS MULHERES A ESTERILIDADE,
DE SORTE QUE QUALQUER INICIATIVA MASCULINA
NO SENTIDO DA FERTILIDADE ERA FADADA AO FRACASSO.
POR ISSO, OS HOMENS FORAM CONSULTAR OLODUMARÉ.
ESTAVAM MUITO ALARMADOS E NÃO SABIAM O QUE FAZER
SEM FILHOS PARA CRIAR NEM HERDEIROS PARA QUEM DEIXAR SUAS POSSES,
E SEM DESCENDENTES PARA NÃO DEIXAR MORRER SUAS MEMÓRIAS.
OLODUMARÉ SOUBE, ENTÃO, QUE OXUM FORA EXCLUÍDA DAS REUNIÕES.
ELE ACONSELHOU OS ORIXÁS A CONVIDÁ-LA, E ÁS OUTRAS MULHERES,
POIS SEM OXUM E SEU PODER SOBRE A FECUNDIDADE
NADA PODERIA IR ADIANTE.
OS ORIXÁS SEGUIRAM O SÁBIO CONSELHO DE OLODUMARÉ
E ASSIM SUAS INICIATIVAS VOLTARAM A TER SUCESSO.
AS MULHERES VOLTARAM A GERAR FILHOS
E A VIDA NA TERRA PROSPEROU.
TODOS OS ORIXÁS VIERAM A TERRA
E COMEÇARAM A TOMAR DECISÕES E DIVIDIR ENCARGOS ENTRE ELES,
EM CONCILIÁBULOS NOS QUAIS SOMENTE HOMENS PODIAM PARTICIPAR.
OXUM NÃO SE CONFORMAVA COM ESSA SITUAÇÃO.
RESSENTIDA PELA EXCLUSÃO, ELA VINGOU-SE DOS ORIXÁS MASCULINOS.
CONDENOU TODAS AS MULHERES A ESTERILIDADE,
DE SORTE QUE QUALQUER INICIATIVA MASCULINA
NO SENTIDO DA FERTILIDADE ERA FADADA AO FRACASSO.
POR ISSO, OS HOMENS FORAM CONSULTAR OLODUMARÉ.
ESTAVAM MUITO ALARMADOS E NÃO SABIAM O QUE FAZER
SEM FILHOS PARA CRIAR NEM HERDEIROS PARA QUEM DEIXAR SUAS POSSES,
E SEM DESCENDENTES PARA NÃO DEIXAR MORRER SUAS MEMÓRIAS.
OLODUMARÉ SOUBE, ENTÃO, QUE OXUM FORA EXCLUÍDA DAS REUNIÕES.
ELE ACONSELHOU OS ORIXÁS A CONVIDÁ-LA, E ÁS OUTRAS MULHERES,
POIS SEM OXUM E SEU PODER SOBRE A FECUNDIDADE
NADA PODERIA IR ADIANTE.
OS ORIXÁS SEGUIRAM O SÁBIO CONSELHO DE OLODUMARÉ
E ASSIM SUAS INICIATIVAS VOLTARAM A TER SUCESSO.
AS MULHERES VOLTARAM A GERAR FILHOS
E A VIDA NA TERRA PROSPEROU.
Oxum
Na Nigéria, mais precisamente em Ijesá, Ijebu e Osogbó, corre calmamente o rio Oxum, a morada da mais bela Iyabá, a rainha de todas as riquezas, a protectora das crianças, a mãe da doçura e da benevolência.
Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os rios e cachoeiras. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.
Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé. É a própria vaidade, dengosa e formosa, paciente e bondosa, mãe que amamenta e ama. Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com seus filhos:
O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todos os iniciados de Oxum devem colocar nos seus braços.
Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê sujidade. Os seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, e ela só consegue ver seu brilho.
É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência.
Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza.
Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os rios e cachoeiras. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.
Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé. É a própria vaidade, dengosa e formosa, paciente e bondosa, mãe que amamenta e ama. Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com seus filhos:
O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todos os iniciados de Oxum devem colocar nos seus braços.
Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê sujidade. Os seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, e ela só consegue ver seu brilho.
É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência.
Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza.
LENDA: IEMANJÁ VINGA SEU FILHO E DESTRÓI A PRIMEIRA HUMANIDADE
IEMANJÁ ERA RAINHA PODEROSA E SÁBIA.
TINHA SETE FILHOS
E O PRIMOGÊNITO ERA O SEU PREDILETO.
ERA UM NEGRO BONITO E COM O DOM DA PALAVRA.
AS MULHERES CAÍAM A SEUS PÉS.
OS HOMENS E OS DEUSES O INVEJAVAM.
TANTO FIZERAM E TANTA CALÚNIA LEVANTARAM CONTRA O FILHO DE IEMANJÁ
QUE PROVOCARAM A A DESCONFIANÇA DE SEU PRÓPRIO PAI.
ACUSARAM-NO DE HAVER PLANEJADO A MORTE DO PAI, O REI,
E PEDIRAM AO REI QUE O CONDENASSE Á MORTE.
IEMANJÁ SABÁ EXPLODIU EM IRA.
TENTOU DE TODAS AS FORMAS ALIVIAR SEU FILHO DA SETENÇA,
MAS OS HOMENS NÃO OUVIRAM SUAS SÚPLICAS.
E ESSA PRIMEIRA HUMANIDADE CONHEÇEU O PREÇO DE SUA VINGANÇA.
IEMANJÁ DISSE QUE OS HOMENS
SÓ HABITARIAM A TERRA ENQUANTO ELA QUISESSE.
COMO ELES A FIZERAM PERDER O FILHO AMADO,
SUAS ÁGUAS SALGADAS INVADIRAM A TERRA.
E DA ÁGUA DOCE A HUMANIDADE NÃO MAIS PROVARIA.
ASSIM FEZ IEMANJÁ.
E A PRIMEIRA HUMANIDADE FOI DESTRUÍDA.
TINHA SETE FILHOS
E O PRIMOGÊNITO ERA O SEU PREDILETO.
ERA UM NEGRO BONITO E COM O DOM DA PALAVRA.
AS MULHERES CAÍAM A SEUS PÉS.
OS HOMENS E OS DEUSES O INVEJAVAM.
TANTO FIZERAM E TANTA CALÚNIA LEVANTARAM CONTRA O FILHO DE IEMANJÁ
QUE PROVOCARAM A A DESCONFIANÇA DE SEU PRÓPRIO PAI.
ACUSARAM-NO DE HAVER PLANEJADO A MORTE DO PAI, O REI,
E PEDIRAM AO REI QUE O CONDENASSE Á MORTE.
IEMANJÁ SABÁ EXPLODIU EM IRA.
TENTOU DE TODAS AS FORMAS ALIVIAR SEU FILHO DA SETENÇA,
MAS OS HOMENS NÃO OUVIRAM SUAS SÚPLICAS.
E ESSA PRIMEIRA HUMANIDADE CONHEÇEU O PREÇO DE SUA VINGANÇA.
IEMANJÁ DISSE QUE OS HOMENS
SÓ HABITARIAM A TERRA ENQUANTO ELA QUISESSE.
COMO ELES A FIZERAM PERDER O FILHO AMADO,
SUAS ÁGUAS SALGADAS INVADIRAM A TERRA.
E DA ÁGUA DOCE A HUMANIDADE NÃO MAIS PROVARIA.
ASSIM FEZ IEMANJÁ.
E A PRIMEIRA HUMANIDADE FOI DESTRUÍDA.
IEMANJÁ
A grande mãe, o oceano que origina tudo.
De seu ventre saíram todos os Orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra. Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem-estar de todos, mas exerce uma autoridade mais pela astúcia que pela força.
Iemanjá é a imperatriz fecunda e resoluta totalmente aberta a criatividade.
Deusa da nação Egbá, nação Iorubá, onde existe o rio IEMANJÁ,. A umbanda por influência do sincretismo, promoveu IEMANJÁ como nova entidade, criação puramente brasileira. Moralizada como mãe de todos os orixás, assimilando-a com Nossa Senhora, mãe de Deus. Nela ficam condensadas as características das diversas entidades femininas.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
ORUNMILÁ APRENDE O SEGREDO DA FABRICAÇÃO DOS HOMENS
Obatalá reuniu os matérias necessárias para à criação do homem
e mandou convocar os seus irmãos orixás.
Apenas Orunmilá compareçeu.
Por isso Obatalá o recompensou.
Permitiu que apenas ele conhecesse
os segredos da construção do homem.
Revelou a Orunmilá todos os mistérios
e os materiais usados na sua confecção.
Orunmilá tornou-se assim o pai do segredo,
da magia e do conheçimento do futuro,
Ele conheçe as vontades de Obatalá e de todos os orixás envolvidas na vida dos humanos.
Somente Orunmilá sabe de que modo foi feito cada homem,
que venturas e infortúnios foram usados na construção do seu destino.
Lenda extraída do livro: Mitologia dos Orixás, Reginaldo Prandi
e mandou convocar os seus irmãos orixás.
Apenas Orunmilá compareçeu.
Por isso Obatalá o recompensou.
Permitiu que apenas ele conhecesse
os segredos da construção do homem.
Revelou a Orunmilá todos os mistérios
e os materiais usados na sua confecção.
Orunmilá tornou-se assim o pai do segredo,
da magia e do conheçimento do futuro,
Ele conheçe as vontades de Obatalá e de todos os orixás envolvidas na vida dos humanos.
Somente Orunmilá sabe de que modo foi feito cada homem,
que venturas e infortúnios foram usados na construção do seu destino.
Lenda extraída do livro: Mitologia dos Orixás, Reginaldo Prandi
ORUNMILÁ
Na mitologia Yoruba, Orunmilá é um orixá, e divindade da profecia, identificado no jogo do merindilogun pelo odu ejibe.
Ele é reconhecido como "ibi keji Olodumare" (segundo só a Olodumare (Olorum, Deus)) e "eliri ipin " (testemunha da criação).
Orunmilá também é às vezes chamado Ifá (ee-FAH ") que é de fato a incorporação do conhecimento e sabedoria e a forma mais alta da prática de adivinhação entre os Yorubas.
Embora Orunmilá não seja de fato Ifá, a associação íntima existe, porque ele é o que conduz o sacerdócio de Ifá.
Ifá é o nome de um Oráculo dos Yoruba na Nigéria.
Os sacerdotes de Ifá são chamados Babalawo (o pai dos segredos).
LENDA: OXALÁ É PROIBIDO DE CONSUMIR SAL
Oxalá foi consultar Ifá
para saber como melhor tocar a vida.
Os adivinhos recomendaram que ele fizesse um ebó,
que oferecesse aos deuses uma cabaça de sal e um pano branco.
Assim Oxalá não passaria por transtornos
e não sofreria desonras e outras ofensas morais na Terra.
Dando de ombros ao conselho,
Oxalá foi dormir sem cumprir o recomendado.
De noite Exu entrou na casa de Oxalá.
ele trazia uma cabaça cheia de sal
e a amarrou nas costas de Oxalá.
Na manhã seguinte Oxalá despertou corcunda.
Desde então tornou-se protetor dos corcundas,
dos albinos e toda sorte de aleijados.
Mas foi para sempre proibido de comer sal.
Lenda extraída do livro: Mitologia dos Orixás, Reginaldo Prandi
para saber como melhor tocar a vida.
Os adivinhos recomendaram que ele fizesse um ebó,
que oferecesse aos deuses uma cabaça de sal e um pano branco.
Assim Oxalá não passaria por transtornos
e não sofreria desonras e outras ofensas morais na Terra.
Dando de ombros ao conselho,
Oxalá foi dormir sem cumprir o recomendado.
De noite Exu entrou na casa de Oxalá.
ele trazia uma cabaça cheia de sal
e a amarrou nas costas de Oxalá.
Na manhã seguinte Oxalá despertou corcunda.
Desde então tornou-se protetor dos corcundas,
dos albinos e toda sorte de aleijados.
Mas foi para sempre proibido de comer sal.
Lenda extraída do livro: Mitologia dos Orixás, Reginaldo Prandi
OXALÁ
Dia: Sexta-feira
Cor: Branco leitoso.
Simbolo: Opáxoró
Elementos: Atmosfera e Céu
Domínios: Poder procriador masculino, Criação, Vida e Morte
Saudação: Epa Bàbá
OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (APAXORÓ). OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Os seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.
Em África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun. O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá (Òrìsanlà), ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado como Obatalá, rei do pano branco. Eram cerca de 154 Orixás Fun Fun, mas no Brasil e na Europa a quantidade reduz-se significativamente, sendo que dois, Orixá Olùfón, rei de Ifón (Oxalufã) e Orixá Ógìyán, o comedor de inhame e rei de Egigbó (Oxaguiã), se tornaram as suas expressões mais conhecidas.
A designação de Orixá Fun Fun deve-se ao facto de a cor branca se configurar como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O nome Orisanlá foi contraído e deu origem à palavra Oxalá, e com esse nome o grande Deus-pai passou a ser conhecido no Brasil e na Europa. Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades das suas duas configurações principais: Òsálufón, Osagiyan, sendo este último, jovem e guerreiro, filho do primeiro mais velho e paciente.
Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumaré e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiriam no mundo.
A maior interdição de Oxalá é de facto o azeite-de-dendê, que jamais deve macular as suas roupas, os seus objectos sagrados e muito menos o seu Alá. A única coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino.
O Alá representa a própria criação, está intimamente relacionado com a concepção de cada ser; é a síntese do poder criador masculino. A sua função primeira já remete ao seu significado profundo. A acção de cobrir não evoca somente protecção, zelo, denota a actividade masculina no acto sexual.
No Xirê, Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens. Ele representa a totalidade, o único Orixá que, como Exú, reside em todos os seres humanos. Todos são seus filhos, todos são irmãos, já que a humanidade vive sob o mesmo teto, o grande Alá que nos cobre e protege, o céu.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Cinema na Casa: Zumbi Somos Nós
Direção: Frente 3 de Fevereiro
No dia 05 de Junho de 2010, aconteceu na Casa de Cultura do Itaim Paulista, a segunda edição do evento "Cinema na Casa". Dessa vez o documentário exibido foi "Zumbi Somos Nós" da Frente 3 de Fevereiro, que traz as questões raciais à tona, e abre um debate a cerca dos problemas enfrentados pelos negros em uma sociedade brasileira que carrega em pleno século XXI , marcas da tradição escravocrata que contaminou de forma péssima as relações no Brasil.O video expõe a questão da democracia racial, em que muitas pessoas acreditam no ideal de igualdade,porém em contra ponto a policia mata e persegue pessoas de cor padrão, o negro, como o dentista Flávio que foi morto em 3 de Fevereiro de 2004 como aborda o documentário.
O racismo policial é posto em evidência,pelo video em cenas em que a policia diz que " A periferia é terra de ninguém,por isso é feito uma abordagem mais brusca do que em uma àrea nobre". Com isso é possivel ver que o preconceito está instaurado na instituição policial,pois a grande maioria dos moradores das regiões periféricas são negros.
Em "Zumbi somos Nós"é possivel evidenciar que quando se trata de preconceito racial, se estende a outros setores como a estética,que dita um padrão europeu,de olhos azuis e cabelos loiros,padrão esse que não contempla a realidade do brasileiro,que tem como característica a miscigenação de povos, a mescla multicultural, o negro,o indio, o mestiço etnias que acabam sofrendo com a padronização estética européia imposta.
Logo após a exibição do documentário abriu-se uma roda de debate que contou com a presença de componentes da Cia de Dança Afro Njo Imolé,que pesquisa a Cultura Afro, a Trupe Arruacirco que pesquisa o Taetro e a Cultura Popular e o Primeiro Comando Theatral.
Os pontos altos levantados pelos companheiros é de como o preconceito racial depois de 122 anos de abolição da escravatura ainda contamina as relações pessoais na sociedade brasileira. Evidenciamos que a escravidão durou 3 séculos e meio,sendo assim 122 anos é pouco tempo de luta para acabar radicalmente com um preconceito que está enraizado.
Quando falamos no negro, é preciso compreender que nessa palavra existe uma pluralidade de sentidos, esses que também sofrem preconceito, como instrumentos de origem africana como o Atabaques(que são chamados perjotativamente de macumba), a estética, o cabelo, a cultura e a ancestralidade.Ao compreendermos isso,podemos ir além da cor de pele,que é um dos fatores que sofre preconceito sim,mas ir além para dar consciência histórica e politica do negro na sociedade.
E quando atingimos essa conscíência, olhamos para o lado e vemos que somos brasileiros fazendo com que não caíamos em preconceito invertido seja contra o índio,o mestiço e o branco.
Colocamos em debate a questão do " Ideal do Embranquecimento" que diz que ser "Branco é sucesso".E não branco cor de pele, e sim o pensamento "Branco", europeu,colonizador,que diminui a cultura do outro chamando de primitivo tudo o que é diferente,que empurra a ditadura da moda,da cosmética,da chapinha guela a baixo,que impôe a hierarquia para mantêr a ordem, a contenção, o controle, sobre a massa,dizendo a todos "Se adequem ao padrão para viverem melhor".
E saindo do padrão chegamos ao fim do evento. Conseguimos em pleno sábado a noite,fazer acontecer o 2ª Cinema na Casa,utilizando o espaço público,que é a Casa de Cultura do Itaim Paulista,fugindo um pouco do "pão e circo", e do entretenimento vazio,e construindo em uma seção de cinema,uma consciência política e histórica,de quem somos.
E com essa consciência seguimos a caminhada na luta contra o preconceito,pois a muito que lutar a cada dia para não sermos enlatados pelo padrão.
Caminhemos Juntos.
Daniel Marques.
Axé!
No dia 05 de Junho de 2010, aconteceu na Casa de Cultura do Itaim Paulista, a segunda edição do evento "Cinema na Casa". Dessa vez o documentário exibido foi "Zumbi Somos Nós" da Frente 3 de Fevereiro, que traz as questões raciais à tona, e abre um debate a cerca dos problemas enfrentados pelos negros em uma sociedade brasileira que carrega em pleno século XXI , marcas da tradição escravocrata que contaminou de forma péssima as relações no Brasil.O video expõe a questão da democracia racial, em que muitas pessoas acreditam no ideal de igualdade,porém em contra ponto a policia mata e persegue pessoas de cor padrão, o negro, como o dentista Flávio que foi morto em 3 de Fevereiro de 2004 como aborda o documentário.
O racismo policial é posto em evidência,pelo video em cenas em que a policia diz que " A periferia é terra de ninguém,por isso é feito uma abordagem mais brusca do que em uma àrea nobre". Com isso é possivel ver que o preconceito está instaurado na instituição policial,pois a grande maioria dos moradores das regiões periféricas são negros.
Em "Zumbi somos Nós"é possivel evidenciar que quando se trata de preconceito racial, se estende a outros setores como a estética,que dita um padrão europeu,de olhos azuis e cabelos loiros,padrão esse que não contempla a realidade do brasileiro,que tem como característica a miscigenação de povos, a mescla multicultural, o negro,o indio, o mestiço etnias que acabam sofrendo com a padronização estética européia imposta.
Logo após a exibição do documentário abriu-se uma roda de debate que contou com a presença de componentes da Cia de Dança Afro Njo Imolé,que pesquisa a Cultura Afro, a Trupe Arruacirco que pesquisa o Taetro e a Cultura Popular e o Primeiro Comando Theatral.
Os pontos altos levantados pelos companheiros é de como o preconceito racial depois de 122 anos de abolição da escravatura ainda contamina as relações pessoais na sociedade brasileira. Evidenciamos que a escravidão durou 3 séculos e meio,sendo assim 122 anos é pouco tempo de luta para acabar radicalmente com um preconceito que está enraizado.
Quando falamos no negro, é preciso compreender que nessa palavra existe uma pluralidade de sentidos, esses que também sofrem preconceito, como instrumentos de origem africana como o Atabaques(que são chamados perjotativamente de macumba), a estética, o cabelo, a cultura e a ancestralidade.Ao compreendermos isso,podemos ir além da cor de pele,que é um dos fatores que sofre preconceito sim,mas ir além para dar consciência histórica e politica do negro na sociedade.
E quando atingimos essa conscíência, olhamos para o lado e vemos que somos brasileiros fazendo com que não caíamos em preconceito invertido seja contra o índio,o mestiço e o branco.
Colocamos em debate a questão do " Ideal do Embranquecimento" que diz que ser "Branco é sucesso".E não branco cor de pele, e sim o pensamento "Branco", europeu,colonizador,que diminui a cultura do outro chamando de primitivo tudo o que é diferente,que empurra a ditadura da moda,da cosmética,da chapinha guela a baixo,que impôe a hierarquia para mantêr a ordem, a contenção, o controle, sobre a massa,dizendo a todos "Se adequem ao padrão para viverem melhor".
E saindo do padrão chegamos ao fim do evento. Conseguimos em pleno sábado a noite,fazer acontecer o 2ª Cinema na Casa,utilizando o espaço público,que é a Casa de Cultura do Itaim Paulista,fugindo um pouco do "pão e circo", e do entretenimento vazio,e construindo em uma seção de cinema,uma consciência política e histórica,de quem somos.
E com essa consciência seguimos a caminhada na luta contra o preconceito,pois a muito que lutar a cada dia para não sermos enlatados pelo padrão.
Caminhemos Juntos.
Daniel Marques.
Axé!
Zumbi Somos Nós
Periafricania/Brasileiroz
Não tenha medo em dizer que tu é preto
Não tenha espanto em dizer que tu é branco
Não seja omisso em dizer que tu é índio
Nos toca-discos corre sangue nordestino
Antigamente quilombos, hoje periferia
O esquadrão zumbizando as origens, “z’africania”
Somos filhos de uma terra sagrada
Qualquer periferia, qualquer quebrada é um pedaço d’África
Ideologia quilombola.
Ferve da sul até o nordeste
Z’África, o clã Brasil nordestino espalhando a peste
O som é rap.
Verso embolada à la Zeca Baleiro
A explosão do beco.
Conheça o grande Eldorado negro
O mar guiou. A mata abraçou
Entre terras e mares o orixá abençoou
A senzala do passado se perdeu na escuridão
Com ela a dor do extermínio e da escravidão
Quiloas, Bantos, Monjolos, Cabinda, Mina, Angola,
Brasil, Cuba, Ruanda, Haiti, Jamaica, Etiópia
Conquistas, glórias, derrotas, vitórias
De tantas batalhas traçadas,
misturando raças com as marcas da velha África.
Periafricania, a resistência.
Lendas são lendas.
Queimem os emblemas.
Quebrem as algemas.
Zumbi. É consciência. O terror da tirania.
O inimigo número 1. E segue a profecia.
No terrorismo. No Brasil do coronelismo. País dos dízimos.
Do capitalismo. Do egoísmo. Reduzido em ismos.
E vamos indo, contra a elite, suportando como pode.
É forte o choque, a sua glock, não destrói meu hip-hop.
Eu quero ouvir os tambores, as vozes, os rumores.
No paredão, o som regando a paz. A Trindade Solano amores.
Tirei do Cartola. Lenineei as poesias. Saquei um Garrincha.
E da luz de Luiz, fiz a Melodia.
A fusão, a toada de uma raça libertária.
Sou Haile Selassie é ou não é djamba sagrada.
Sou Mumia Abu Jamal, destruindo as celas.
Sou James Brown, Berimbrown, Nino Brown.
Sou da favela.
Sou Kingston. Chamo Capão. Sou marrusso.
Sou sucupira, balanço lundu. Sou jongo, sou 1 da Sul.
E nos antigos mistérios da quilombologia,
toda quebrada é quebrada na grande periafricania.
Somos todos Zumbi.
Não tenha medo em dizer que tu é preto
Não tenha espanto em dizer que tu é branco
Não seja omisso em dizer que tu é índio
Nos toca-discos corre sangue nordestino
Brasileiroz
Nós somos todos brasileiroz
Brasileiroz
Sou latino-americano brasileiro
Brasileiroz
Nós somos todos brasileiroz
Brasileiroz
Sou latino-americano brasileiro...
Brasileiroz!!!
Não tenha medo em dizer que tu é preto
Não tenha espanto em dizer que tu é branco
Não seja omisso em dizer que tu é índio
Nos toca-discos corre sangue nordestino
Antigamente quilombos, hoje periferia
O esquadrão zumbizando as origens, “z’africania”
Somos filhos de uma terra sagrada
Qualquer periferia, qualquer quebrada é um pedaço d’África
Ideologia quilombola.
Ferve da sul até o nordeste
Z’África, o clã Brasil nordestino espalhando a peste
O som é rap.
Verso embolada à la Zeca Baleiro
A explosão do beco.
Conheça o grande Eldorado negro
O mar guiou. A mata abraçou
Entre terras e mares o orixá abençoou
A senzala do passado se perdeu na escuridão
Com ela a dor do extermínio e da escravidão
Quiloas, Bantos, Monjolos, Cabinda, Mina, Angola,
Brasil, Cuba, Ruanda, Haiti, Jamaica, Etiópia
Conquistas, glórias, derrotas, vitórias
De tantas batalhas traçadas,
misturando raças com as marcas da velha África.
Periafricania, a resistência.
Lendas são lendas.
Queimem os emblemas.
Quebrem as algemas.
Zumbi. É consciência. O terror da tirania.
O inimigo número 1. E segue a profecia.
No terrorismo. No Brasil do coronelismo. País dos dízimos.
Do capitalismo. Do egoísmo. Reduzido em ismos.
E vamos indo, contra a elite, suportando como pode.
É forte o choque, a sua glock, não destrói meu hip-hop.
Eu quero ouvir os tambores, as vozes, os rumores.
No paredão, o som regando a paz. A Trindade Solano amores.
Tirei do Cartola. Lenineei as poesias. Saquei um Garrincha.
E da luz de Luiz, fiz a Melodia.
A fusão, a toada de uma raça libertária.
Sou Haile Selassie é ou não é djamba sagrada.
Sou Mumia Abu Jamal, destruindo as celas.
Sou James Brown, Berimbrown, Nino Brown.
Sou da favela.
Sou Kingston. Chamo Capão. Sou marrusso.
Sou sucupira, balanço lundu. Sou jongo, sou 1 da Sul.
E nos antigos mistérios da quilombologia,
toda quebrada é quebrada na grande periafricania.
Somos todos Zumbi.
Não tenha medo em dizer que tu é preto
Não tenha espanto em dizer que tu é branco
Não seja omisso em dizer que tu é índio
Nos toca-discos corre sangue nordestino
Brasileiroz
Nós somos todos brasileiroz
Brasileiroz
Sou latino-americano brasileiro
Brasileiroz
Nós somos todos brasileiroz
Brasileiroz
Sou latino-americano brasileiro...
Brasileiroz!!!
terça-feira, 8 de junho de 2010
CORTEJO CULTURAL
BOA TARDE,
MEUS QUERIDOS AMIGOS TENHO O GRANDE PRAZER DE COMUNICAR-LHES QUE DIA 20/06/2010 UM DOMINGO, SERÁ REALIZADO NO BAIRRO DO ITAIM PAULISTA, ZONA LESTE DE SÃO PAULO UM CORTEJO CULTURAL.
ESSE EVENTO TEM COMO INTUÍTO UNIR GRUPOS CULTURAIS DESTE BAIRRO DO EXTREMO LESTE DE SP, TROCARMOS EXPERIÊNCIAS E JUNTAR NOSSOS AXÉS PARA A LUTA CONTRA O PRECONCEITO, E A VALORIZAÇÃO DA NOSSA ARTE.
CONVIDO A TODOS Á PARTICIPAREM!
AXÉ!
MEUS QUERIDOS AMIGOS TENHO O GRANDE PRAZER DE COMUNICAR-LHES QUE DIA 20/06/2010 UM DOMINGO, SERÁ REALIZADO NO BAIRRO DO ITAIM PAULISTA, ZONA LESTE DE SÃO PAULO UM CORTEJO CULTURAL.
ESSE EVENTO TEM COMO INTUÍTO UNIR GRUPOS CULTURAIS DESTE BAIRRO DO EXTREMO LESTE DE SP, TROCARMOS EXPERIÊNCIAS E JUNTAR NOSSOS AXÉS PARA A LUTA CONTRA O PRECONCEITO, E A VALORIZAÇÃO DA NOSSA ARTE.
CONVIDO A TODOS Á PARTICIPAREM!
AXÉ!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Zumbi Somos Nós
Boa Tarde Galera,
venho hoje comunicar-lhes a maravilha que presenciei no sábado dia 06/06/2010,
É com enorme prazer que falo sempre dos movimentos culturais que existem na comunidade onde moro, sou da Zona Leste de São Paulo, mais precisamente do Itaim Paulista, e na Casa de Cultura do Itaim existe uma galera porreta demais movimentando o espaço cultural, e neste sábado;assim como em outros tivemos a oportunidade de assistir um documentário maaaaaaraaaaaavilhoooooosooooooooooooo!
Existe um evento nesta casa de cultura chamado: Sarau o que Dizem os Umbigos que é realizado todo 3º sábado do mês, organizado pelos meus queridos amigos: Daniel Marques, Samara Oliveira, Ebbios e claro conta com a presença e participação de todos os grupos que usam o espaço e pessoas que se propõe a mostrar sua arte, e agora temos o prazer de ter em alguns fins de semana o Cinema tbm neste espaço, onde são exibidos documentários lindos, e neste fim de semana assistimos o Documentário Zumbi Somos Nós da Frente 3 de Fevereiro, gente espetácular.
ZUMBI SOMOS NÓS (2007)
Ficha Técnica:
ireção Frente 3 de Fevereiro
Roteiro Frente 3 de Fevereiro
Fotografia Frente 3 de Fevereiro e Ching C. Wang
Edição Frente 3 de Fevereiro
Companhia Produtora Frente 3 de Fevereiro
http://www.frente3defevereiro.com.br/
Manifesto sonoro e visual que traz as novas sonoridades e imagens urbanas, e seu elo indivisível com o legado afro-brasileiro. Espécie de bricolagem que une os tambores ancestrais, os ritmos contemporâneos e as novas simbologias visuais. “Zumbi Somos Nós” propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir. O documentário é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc's.
Zumbi Somos Nós from Ronaldo Alves on Vimeo.
Deleitem-se e reflitam!
Axé!
venho hoje comunicar-lhes a maravilha que presenciei no sábado dia 06/06/2010,
É com enorme prazer que falo sempre dos movimentos culturais que existem na comunidade onde moro, sou da Zona Leste de São Paulo, mais precisamente do Itaim Paulista, e na Casa de Cultura do Itaim existe uma galera porreta demais movimentando o espaço cultural, e neste sábado;assim como em outros tivemos a oportunidade de assistir um documentário maaaaaaraaaaaavilhoooooosooooooooooooo!
Existe um evento nesta casa de cultura chamado: Sarau o que Dizem os Umbigos que é realizado todo 3º sábado do mês, organizado pelos meus queridos amigos: Daniel Marques, Samara Oliveira, Ebbios e claro conta com a presença e participação de todos os grupos que usam o espaço e pessoas que se propõe a mostrar sua arte, e agora temos o prazer de ter em alguns fins de semana o Cinema tbm neste espaço, onde são exibidos documentários lindos, e neste fim de semana assistimos o Documentário Zumbi Somos Nós da Frente 3 de Fevereiro, gente espetácular.
ZUMBI SOMOS NÓS (2007)
Ficha Técnica:
ireção Frente 3 de Fevereiro
Roteiro Frente 3 de Fevereiro
Fotografia Frente 3 de Fevereiro e Ching C. Wang
Edição Frente 3 de Fevereiro
Companhia Produtora Frente 3 de Fevereiro
http://www.frente3defevereiro.com.br/
Manifesto sonoro e visual que traz as novas sonoridades e imagens urbanas, e seu elo indivisível com o legado afro-brasileiro. Espécie de bricolagem que une os tambores ancestrais, os ritmos contemporâneos e as novas simbologias visuais. “Zumbi Somos Nós” propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir. O documentário é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc's.
Zumbi Somos Nós from Ronaldo Alves on Vimeo.
Deleitem-se e reflitam!
Axé!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
DICA DE LIVROS: MITOLOGIA DOS ORIXÁS - REGINALDO PRANDI
BOA TARDE PESSOAL,
TIVE O PRAZER ENORME DE PEGAR EMPRESTADO ESSA SEMANA NO STAND DO EMBARQUE NA LEITURA NA ESTAÇÃO BRÁS O LIVRO: MITOLOGIA DOS ORIXÁS DE REGINALDO PRANDI, PROF. TITULAR DO CURSO DE SOCIOLOGIA DA USP.
ESTOU ADORANDO!
ACREDITO SER UMA BOA DICA DE LEITURA PARA QUEM É PESQUISADOR DA CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA OU SÓ UM CURIOSO.
DELEITEM-SE COM ESSES MITOS MARAVILHOSOS!
CONHEÇAM PARA QUE LUTEMOS COM PROPRIEDADE EM DEFESA DA NOSSA ANCESTRALIDADE.
AXÉ!
TIVE O PRAZER ENORME DE PEGAR EMPRESTADO ESSA SEMANA NO STAND DO EMBARQUE NA LEITURA NA ESTAÇÃO BRÁS O LIVRO: MITOLOGIA DOS ORIXÁS DE REGINALDO PRANDI, PROF. TITULAR DO CURSO DE SOCIOLOGIA DA USP.
ESTOU ADORANDO!
ACREDITO SER UMA BOA DICA DE LEITURA PARA QUEM É PESQUISADOR DA CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA OU SÓ UM CURIOSO.
DELEITEM-SE COM ESSES MITOS MARAVILHOSOS!
CONHEÇAM PARA QUE LUTEMOS COM PROPRIEDADE EM DEFESA DA NOSSA ANCESTRALIDADE.
AXÉ!
MAIS UMA DEMONSTRAÇÃO DE PRECONCEITO (REVOLTANTE)
ESSE ARTIGO FOI POSTADO NO BLOG: GRUPO MARACATU BLOCO DE PEDRA
http://blocodepedra.wordpress.com/
Coco de Umbigada: a violência e a volta por cima.
tags: Alves Cruz, bete de oxum, Bloco de Pedra, coco, coco de umbigada, guadalupe, Maracatu São Paulo, terreiropor marciolozano
.Foi com grande tristeza que li na lista da Rede Mocambos no mês Dezembro um email da Beth de Oxum do Coco de Umbigada em Guadalupe-Olinda-PE. Ela falava de um ato de covardia e violência durante a penúltima sambada:
“… em seguida volta, dando porrada em quem encontra e atira várias vezes a esmo, veio em minha direção me chamando de palavras de baixo escalão, falando que essa macumba tem que acabar, entrou na nossa tenda, quebrando seis microfones e agredindo todo mundo, inclusive a mim, me dando um murro na mão onde estava o microfone que eu falava. Nesta mesma hora fui tomada de indignação e peguei o único microfone que não havia quebrado e coloquei em alto e bom som que polícia é para quem precisa de polícia, e o que estávamos presenciando era um abuso de autoridade, e que uma pessoa com aquela reação não pode em momento algum portar uma arma, neste momento as pessoas me puxão pra dentro do ponto para que as balas não me acerte…”. Depois clique aqui para ler todo o texto da Bete.
Na ultima semana escrevi para ela pedindo notícias sobre a Sambada realizada no começo do ano dia 03/01, ela respondeu dizendo:
“… a Sambada do dia 03 de janeiro foi maravilhosa, fizemos um grande movimento pela paz e gritamos aos quatro cantos do mundo, NÃO A VIOLÊNCIA, na realidade desenvolvemos a campanha ; DIGA SIM A SAMBADA DE COCO, DIGA NÃO A VIOLÊNCIA, vieram mais de 2 mil pessoas, todas na sintonia da cultura da paz e entendendo que os nossos terreiros, a matriz africana e as brincadeiras da cultura popular tem um papel social importantíssimo, no pertencimento, na identidade negra e afro-descendente que temos e na difusão das brincadeiras populares…”
Eu não esperava resposta diferente dessa porque um trabalho de 10 anos não morre assim, mas confesso que fiquei emocionado! É essa força que faz das brincadeiras da cultura popular brasileira memória, história, alegria e paixão, renovadas a todo instante. Salve o Coco de umbigada de Guadalupe!
http://blocodepedra.wordpress.com/
Coco de Umbigada: a violência e a volta por cima.
tags: Alves Cruz, bete de oxum, Bloco de Pedra, coco, coco de umbigada, guadalupe, Maracatu São Paulo, terreiropor marciolozano
.Foi com grande tristeza que li na lista da Rede Mocambos no mês Dezembro um email da Beth de Oxum do Coco de Umbigada em Guadalupe-Olinda-PE. Ela falava de um ato de covardia e violência durante a penúltima sambada:
“… em seguida volta, dando porrada em quem encontra e atira várias vezes a esmo, veio em minha direção me chamando de palavras de baixo escalão, falando que essa macumba tem que acabar, entrou na nossa tenda, quebrando seis microfones e agredindo todo mundo, inclusive a mim, me dando um murro na mão onde estava o microfone que eu falava. Nesta mesma hora fui tomada de indignação e peguei o único microfone que não havia quebrado e coloquei em alto e bom som que polícia é para quem precisa de polícia, e o que estávamos presenciando era um abuso de autoridade, e que uma pessoa com aquela reação não pode em momento algum portar uma arma, neste momento as pessoas me puxão pra dentro do ponto para que as balas não me acerte…”. Depois clique aqui para ler todo o texto da Bete.
Na ultima semana escrevi para ela pedindo notícias sobre a Sambada realizada no começo do ano dia 03/01, ela respondeu dizendo:
“… a Sambada do dia 03 de janeiro foi maravilhosa, fizemos um grande movimento pela paz e gritamos aos quatro cantos do mundo, NÃO A VIOLÊNCIA, na realidade desenvolvemos a campanha ; DIGA SIM A SAMBADA DE COCO, DIGA NÃO A VIOLÊNCIA, vieram mais de 2 mil pessoas, todas na sintonia da cultura da paz e entendendo que os nossos terreiros, a matriz africana e as brincadeiras da cultura popular tem um papel social importantíssimo, no pertencimento, na identidade negra e afro-descendente que temos e na difusão das brincadeiras populares…”
Eu não esperava resposta diferente dessa porque um trabalho de 10 anos não morre assim, mas confesso que fiquei emocionado! É essa força que faz das brincadeiras da cultura popular brasileira memória, história, alegria e paixão, renovadas a todo instante. Salve o Coco de umbigada de Guadalupe!
terça-feira, 1 de junho de 2010
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NACIONAL OU PRECONCEITO?
ACARAJÉ UM DOS QUITUTES BAIANOS MAIS CONSUMIDOS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL.
HOJE PELA MANHÃ PEGUEI O MEU JORNAL: FOLHA DE SÃO PAULO
E AO DAR UMA ESPIADA NA 1ª PÁGINA VI ALGO QUE ME REVOLTOU
UMA PEQUENA NOTA NO RODAPÉ DA PÁGINA DIZENDO AS SEGUINTES PALAVRAS:
RAPA DO ACARAJÉ
ME CHAMOU ATENÇÃO E RESOLVI LER A MATÉRIA QUE DIZ ASSIM:
TOMBADOS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL NACIONAL, QUITUTES BAIANOS VENDIDOS NA RUA SÃO BANIDOS PELA FISCALIZAÇÃO DE SÃO PAULO.
A JUSTIFICATIVA É QUE A PREFEITURA SEGUE A LEI VIGENTE CONTRA O COMÉRCIO ILEGAL E PRESERVA O PATRIMÔNIO CULTURAL.
MAS SERÁ MESMO QUE É POR ESSE MOTIVO?
VEMOS ESPALHADOS PELAS CALÇADAS DE SÃO PAULO, BARRAQUINHAS DE PASTÉIS, HOT DOG'S ENTRE OUTROS.
E NÃO VEMOS NENHUM TIPO DE APREENSÃO DOS MESMOS, PELO MENOS EM 16 ANOS AQUI EM SP NUNCA VI RELATOS DE APREENSÃO DE BARRAQUINHAS DE ALIMENTOS.
E PORQUE O TABULEIRO DE ACARAJÉ DA DONA NEIDE?
É PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, PRESERVAÇÃO DA LEI CONTRA COMÉRCIO ILEGAL OU PRECONCEITO?
PORQUE NÃO APREENDEM O CARRINHO DE HOT DOG, DE PASTEL OU QUALQUER OUTRA BARRAQUINHA DE ALIMENTO?
É ALGO MUITO IMPORTANTE PARA SE PENSAR.
HOJE PELA MANHÃ PEGUEI O MEU JORNAL: FOLHA DE SÃO PAULO
E AO DAR UMA ESPIADA NA 1ª PÁGINA VI ALGO QUE ME REVOLTOU
UMA PEQUENA NOTA NO RODAPÉ DA PÁGINA DIZENDO AS SEGUINTES PALAVRAS:
RAPA DO ACARAJÉ
ME CHAMOU ATENÇÃO E RESOLVI LER A MATÉRIA QUE DIZ ASSIM:
TOMBADOS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL NACIONAL, QUITUTES BAIANOS VENDIDOS NA RUA SÃO BANIDOS PELA FISCALIZAÇÃO DE SÃO PAULO.
A JUSTIFICATIVA É QUE A PREFEITURA SEGUE A LEI VIGENTE CONTRA O COMÉRCIO ILEGAL E PRESERVA O PATRIMÔNIO CULTURAL.
MAS SERÁ MESMO QUE É POR ESSE MOTIVO?
VEMOS ESPALHADOS PELAS CALÇADAS DE SÃO PAULO, BARRAQUINHAS DE PASTÉIS, HOT DOG'S ENTRE OUTROS.
E NÃO VEMOS NENHUM TIPO DE APREENSÃO DOS MESMOS, PELO MENOS EM 16 ANOS AQUI EM SP NUNCA VI RELATOS DE APREENSÃO DE BARRAQUINHAS DE ALIMENTOS.
E PORQUE O TABULEIRO DE ACARAJÉ DA DONA NEIDE?
É PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, PRESERVAÇÃO DA LEI CONTRA COMÉRCIO ILEGAL OU PRECONCEITO?
PORQUE NÃO APREENDEM O CARRINHO DE HOT DOG, DE PASTEL OU QUALQUER OUTRA BARRAQUINHA DE ALIMENTO?
É ALGO MUITO IMPORTANTE PARA SE PENSAR.
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